segunda-feira, 14 de maio de 2018

Doando a Vida para Outro

Ontem, acordei meia hora mais tarde para ir pedalar. Dei-me conta que durante quatorze anos vivi bastante tempo de minha vida para atender Malu, a minha poodle. Nos últimos dias me desembaraço mais facilmente das coisas que faço em casa, mas sinto falta do que fazia para ela. Preparar sua vasilha de ração, limpar o xixi da noite, leva-la para passear na rua. Sinto falta dela me esperando no alto da escada quando volto do trabalho e daquele olhar devotado que ganhava quando a pegava no colo ou me sentava com ela no chão. Se minha vida está mais fácil também está bem mais vazia.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

CUIDANDO DE IDOSOS

Quando chegamos aos 80 anos o organismo perde suas capacidades e controles. Quem vive com um idoso passa por trabalhos que às vezes são cansativos e até irritam. Tome o caso de Malu, nossa poodle, que vivia o equivalente aos 86 anos. Fazia xixi com muita frequência e quando acordava me deparava com lagoa no banheiro e jornais empapados na área e na cozinha. Limpava tudo e quando olhava pra trás lá estava outra lagoa. Algumas vezes desabafava com ela: Ô Malu que xixizada!
Agora sinto falta de limpar os molhados. Queria tanto que ela estivesse aqui fazendo xixi por todo lado. Ontem, o dia seguinte, quando fui dar comida aos gatos me deparei com o prato dela. Foi uma dor tão forte que desci para a rua e coloquei o pratinho dela na calçada para alguém levar para bem longe de nossa vista.
Ah minha velhinha, queria ver de novo você andando pela casa com os passos incertos.

MALU, A ALMA E CHICO


Meu amigo Marcus que também perdeu seu Rafinha me mandou uma revelação de CHICO XAVIER:
"Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, é alguém que ainda não aprendeu a amar".
Sinto falta de Malu em cada coisa que faço desde que acordei. No seu ensinamento Chico diz que 'auxiliamos o animal em seu progresso', mas também nossa amiga nos ajudou a progredir. O que percebo é que Malu está impressa nas minhas lembranças, em minha alma.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Não temos gatos aqui em casa.

Na real convivemos com uma família de felinos muito unida.
Todo mundo me conhece, sou a poodle Malu. Tenho muito tempo de vida e bastante experiência. Então, quando pensei que a casa era minha, tive de dividir meu espaço com uma família de gatos. Já deixei bem claro para eles que gosto de ficar quieta em meu canto. Assim, eles passam pra lá, pegam brigam pra cá, sempre mantendo uma distância.
A hora da comida não é brincadeira e eles estão cientes que é bom ficar longe de meu pratinho. Quando brigo, com minha voz poderosa, eles se retraem. E assim vamos tocando a vida.
Não demonstro, mas admiro a união deles.


A Mãezona é mãe e avó e não se nega a dar de mama ao neto Moquito. Ela é muito atenta ao grupo, se escuta algum miar, sai de seu cochilo e vai ver o que está se passando.

E é uma lambeção que não acaba. Um lambe o outro. Pego-os fazendo carinho e pegando briga.
É, temos aqui em casa uma bonita família.  

terça-feira, 24 de maio de 2016

NEM SEMPRE O QUE SE FAZ PRO BEM É BEM ACEITO

O frio chegou e fizemos um lugar quentinho pros nossos gatos. Estendemos um colchonete no quarto de serviço e com a porta entreaberta eles ficariam juntinhos e protegidos da friagem.

Mas quando acordei e fui vê-los estavam sobre a máquina de lavar, o ar gelado. Porque eles não estavam na cama? 

Então, lembrei do que meu filho falou: os gatos gostam de dormir no alto.
É lógico, a gente vê nos programas sobre animais. O leopardo sobe na árvore, carregando até a presa, para passar a noite.
Então, fui no sótão e peguei uma mesinha, coloquei no quarto, botei o colchonete em cima e... voilá, todos dormiram no quentinho.

domingo, 22 de maio de 2016

Os bigodes da gatinha

A gente a chama de Branquinha, mas tem duas manchas pretas que a marcam bem. Hoje estava reparando nos 'bigodes' dela. São cerdas longas, oito de cada lado do focinho e três de cada lado sobre os olhos. 

Os veterinários chamam-nas de vibrissas: "As vibrissas dos gatos são ligadas profundamente aos nervos faciais, por isso, funcionam como um detector. Essa parte da anatomia felina tem tanta importância quanto o faro tem para o cão. O bigode felino serve como uma antena que capta movimentos, demonstram o humor do gato e também servem para medir distâncias. Em ambientes com pouca ou nenhuma iluminação, é o bigode que funciona como uma espécie de sensor para o gato. Com estes pelos eles conseguem perceber até o movimento do ar. 

É por isso que de vez em quando os gatos correm feito loucos, Nós achamos que eles estão malucos, mas perceberam o que não vimos.

domingo, 27 de março de 2016

Tem oito gatinhos na bacia.

Já não é novidade, adotamos uma gata prenha que nos deu cinco belos gatinhos.

Dos cinco doamos dois e os outros estão bem crescidos, brincalhões e carinhosos.
Nossa poodle Malu acostumou-se ao novo movimento da casa.
Mas não mencionei que uma filha mais velha da gata também se aboletou com a gente.
Mantínhamos todos na área dos fundos e no quintal.
Então a mãe e a filha ficaram prenhas e esta teve três filhotes. Lili serviu de parteira.

Nesta madrugada de sábado pra domingo, 27/03/2016, cheguei de um pedal por Friburgo e Rio das Ostras e olhando na bacia grande vi a gata mais velha com os filhotes da filha.
Sendo bem nova e esta a primeira barrigada a jovem mãe não estava dando conta do recado. Miava queixando-se de dor nos bicos do peito e a garotada não estava se alimentando direito.

Qual não foi minha surpresa ao ver aquela hora tardia a avó gata dando de mama aos netos. A filha está andando à toa tendo passado a responsabilidade pra mãe. Muito humano, né não? Na foto a avó é esta em primeiro plano.
Aí, Lili me acorda pela manhã com a novidade: a gata avó teve cinco filhotes e está lá na bacia amamentando oito gatinhos.

Precisa ver a cara de satisfeita que ela faz. É com prazer que compartilho contigo uma dessas belas criaturas.